quarta-feira, 20 de julho de 2011

Quem somos nós...

      Quem somos nós? Ah, perguntinha malvada; Sempre exige de quem responde um conhecimento que o sujeito vai levar linhas e linhas para descobrir que nada sabe sobre ele próprio e muito menos sobre esses outros que formam o nós dessa perguntinha cafajeste.
      Mas, o jeito é se mexer e sentar o dedilhado por sobre o tecladinho místico na tentativa de extrair dele algumas verdades de nossa bonomia. Já que paradinho paradinho não dá para ficar, afinal de contas, quem, além da Mona Lisa, ganhou alguma coisa ficando nessa de bancar a estatueta, e convenhamos, essa tal La Gioconda, sei não, aquele sorrisinho malemolente, uh, me desculpem os insinceros, só logrou êxito por ser bem mais puxada para Lisa do que para Mona.
      Primeiramente, segundamente e terceiramente, gostaríamos de dizer que somos absolutamente caras-de-pau; talvez por sermos brasileiros, tropicais, talvez até por termos recebido durante a infância muitas porradas na alma e na psique-puerilidade, tá ou não está na cara... por isso, o que tivermos para falar falaremos na sua frente, ou melhor, falaremos na sua tela, sem amenizar os bits da linguagem. Também não podemos negar que somos sujeitos honestos, valorosos, que somos atiradores de primorosa pontaria, que, enfim, somos homens à moda antiga, e se alguém de vocês aí se der ao trabalho de sair pelas esquinas a perguntar sobre nós, facilmente descobrirá que somos pessoas até bastante queridas pela comunidade aqui do recôncavo serrano.
      Por sermos pessoas de palavra e por ainda dignificarmos o outrora tão valioso fio do bigode, tendo levado nesta vida uma ilibada fé nos dez mandamentos (salvo o décimo, que achamos, entrou meio que de gaiato na história), vamos aqui expor nossos nomes de pia, vamos colocá-los quase todos, desculpem, em ordem analfabética, já que não estamos aqui para perder tempo com essas picuinhas de um ordeirismo que poucas vezes levaram a alguma coisa boa. Quem não gostar da desordem nominal, pode ir para o blog do Sr. Houaiss, que lá sim, lá é tudo alfabeticamente em ordem e poeticamente inodoro.
      As pessoas são as seguintes: Jailson Adeilson May, Hugo May Squizatto, Artur Rech May, Jacks da Silva May, Jailson Adeilson May Júnior, Seu Ambrósio, Tio Amado, Dona Dois Dentes, Nego, Ana Marta Henrique, Eleotério Volpato Júnior, Joyce May, Luana May Squizatto, Valdete da Silva May, Garci Bernardes, Estevão Guizoni, Gabi, Júlia do Júnior, Fernanda da Júlia e muitos e muitos outros que nas próximas postagens vão ser devidamente, ambientalmente e cronologicamente citados; não foram aqui listados por serem menos importantes ou menos briosos que os não poupados aí de cima,  nada disso, passam longe da verdade aqueles que assim pensam tão maculadamente de nossa hombridade. São pessoas, essas, cujos nomes não foram expostos, tão maravilhosas quanto nós... nós, essas flores da humildade e do capricho (embora as não citadas sejam um pouco mais reservadas)... perdoem essa turma de amigos que aqui deitam-se para pedir sincera piedade ao leitor impaciente, é que, bebericar  um Fidel Castro (Cuba Libre) de cachaça com pepsi em vidro de conserva  de palmito dá um branquinho na psique borboleta que vou te contar meus chapinhas.... porém, o mais importante disso tudo, é que dentro dessa galera toda, não se acha nenhum canalha, não é legal!

Um comentário:

  1. Furando, vou escrevendo, poetando: Somos...
    CATELO DE FRAGMENTOS: EXISTÊNCIA!
    O que é a vida? A nossa vida?
    Ser gerado, nascer, crescer, gerar, envelhecer e morrer?
    O que é a vida? Nascer o dia e anoitecer?
    Dor e prazer? Ser e querer? Amar... Fazer... Crer...
    A vida é a existência?
    Primeiramente existir!
    Ser! Complexa e simplesmente: ser!
    Mas como é ser um SER?
    E que ser? Sendo que há inumeráveis seres!
    Seremos seres?
    Seres serão seres?
    Seremos então sempre seres?
    Em algum tempo não éramos seres?
    Castelo de fragmentos...
    Existência!
    Vida...
    Transcendência?
    Somos uma construção de fragmentos?
    De elementos?
    De acontecimentos?
    De relacionamentos?
    De interconexões? De convenções? De genéticas e culturas?
    De sentimentos e pensamentos?
    De razões?
    De conhecimentos?
    De ilusões?
    De opiniões?
    De pedaços de outros seres?
    De outras construções?
    De... De instintos! Em movimentos...
    Somos conjuntos... Múltiplos... Sínteses... Individuais... Seres... Humanos!
    Humanos! Ponto e pronto!

    Oséias Faustino Valentim
    www.protestapoeta.blogspot.com

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